Apesar de regulamentada por decreto no governo passado a gratificação por interiorização foi utilizada como um benefício que era dado somente àqueles que tinham apadrinhamento político. Os educadores que trabalham nas escolas no interior e principalmente nos povoados têm enfrentado uma situação difícil. Apesar de regulamentada por decreto no governo passado a gratificação por interiorização foi utilizada como um benefício que era dado somente àqueles que tinham apadrinhamento político.
A conseqüência disso é que vários professores não tiveram acesso ao que é de direito e ficaram em condição de se deslocar ao seu local de trabalho. É necessário que o Estado tenha uma política que incentive e garanta aos educadores o direito a se deslocar para seu local de trabalho. Nesse caso não só na questão financeira, mas também de ter acesso ao transporte, pois em boa parte das situações só a gratificação não satisfaz, pois não há linhas de ônibus ou táxi para a escola onde o professor trabalha.
“Há casos de professores que ao somar as despesas de transporte e alimentação gastam todo seu salário. A SEED deve rever estes casos e procurar elaborar uma política de incentivo ao educador para ensinar nas escolas mais distantes, pois caso contrário as escolas da rede estadual situadas no interior podem ficar sem professor”.
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